A gestão de crise é fundamental para manter a saúde das empresas. Eventualmente todas as empresas enfrentam períodos de turbulência, e como elas lidam com isso é o que conta.
Às vezes um planejamento orçamentário com problemas pode colocar a empresa em apuros. Porém, sempre é possível manobrar nas crises, e só depende da forma como o cenário é encarado.
Neste conteúdo, vamos expor alguns pontos importantes sobre gestão de crise. Leia até o final!
O que é gestão de crise?
A gestão de crise diz respeito a como uma empresa trabalha em um cenário desfavorável. Ou seja, é um conjunto de ações, métodos e estratégias que minimizam os potenciais danos em momentos de apuros.
Um dos primeiros passos para gerir uma crise é criar e/ou seguir um plano de negócios.
Além disso, cuidar do fluxo de caixa e do DRE impede que novos sustos aconteçam. Essas medidas de prevenção também fazem parte do arsenal de combate às crises.
Quais são os pilares da gestão de crise?
Para manobrar durante uma crise, é importante seguir métodos que minimizem os efeitos do cenário negativo dentro da organização. No caso, esses métodos serão chamados, neste conteúdo, de pilares.
Os seguintes métodos são os principais pilares da gestão de crise:
- Alinhamento em todos os setores da empresa.
- Uso de um manual de comportamento.
- Sessões de design thinking.
- Investimento na fidelização de clientes.
- Otimização dos recursos humanos.
Veja como aplicar em seu negócio!
Alinhamento em todos os setores da empresa
O primeiro passo para sair de uma crise é alinhar todos os setores da empresa. Ou seja, o pessoal precisa estar focado na resolução do problema, e isso deve acontecer desde a parte administrativa até os ambientes de produção.
Só para exemplificar, equipes empenhadas em sair de uma crise tendem a economizar mais recursos, como água, energia e matérias primas.
Elas também podem propor inovações para promover a economia na empresa, dentro de seu setor de atuação.
Uso de um manual de comportamento
Existe um fator muito importante, mas pouco discutido, sobre épocas de crise: os trabalhadores se sentem ameaçados, acarretando diminuição de produtividade.
Propor uma manual de comportamento é uma alternativa interessante para lidar com isso.
No entanto, leve em conta as ansiedades e angústias dos colaboradores. Sem sombra de dúvida, a maioria estará com medo de perder os empregos.
Sessões de design thinking ajudam bastante
O design thinking é uma forma de abordar um determinado problema dentro da empresa.
Em resumo, ele consiste na proposta de soluções, técnicas e estratégias para enfrentar o cenário desfavorável. A ideia é reunir o máximo de pontos de vistas sobre um mesmo problema, com a intenção de solucioná-lo.
Investimento na fidelização de clientes
Sua empresa precisa continuar recebendo receitas. Porém, investir em novos clientes não é a melhor estratégia, quando falamos em crise. O ideal é concentrar seus esforços nos clientes que sua empresa já possui, visando fidelizá-los.
Em geral, os projetos de expansão só devem entrar em atividade após a crise.
Lembre-se: quanto mais caixa, mais recursos para tratar o problema.
Otimização dos recursos humanos
Uma empresa é composta de pessoas, e a soma das habilidades e força de trabalho das pessoas é chamado de recursos humanos.
Em algumas situações, será necessário ampliar a habilidade técnica dos colaboradores. Em outras, uma boa gestão de pessoas pode ser a solução certeira para lidar com a crise.
Quais são os principais ralos de despesas das empresas?
Todas as empresas têm ralos de despesas, os quais sugam dinheiro da organização. Quando o cenário é de crise, qualquer quantia é importante. Dito isso, os principais ralos nas empresas são os seguintes:
- Marketing digital mal estruturado.
- Viagens corporativas infrutíferas.
- Gastos excessivos com serviços básicos.
- Projetos inacabados.
- Excesso de indecisões na organização.
- Gastos desnecessários com tecnologia.
Marketing digital mal estruturado
O Marketing digital é uma ferramenta poderosa, mas, se não for calibrado direito, se torna um enorme desperdício de dinheiro.
Se sua empresa é nova nesse setor, e não está interessada em serviços terceirizados, tome muito cuidado na hora de iniciar suas operações de marketing digital.
Campanhas sem objetivos definidos, por exemplo, podem gastar muito dinheiro, sem qualquer retorno para a empresa.
Viagens corporativas infrutíferas
As viagens corporativas fazem parte do mundo dos negócios. Todavia, elas podem sair bastante caro para a organização, ainda mais se forem infrutíferas.
Como foi dito, se sua empresa está em um momento de crise, deixe para expandir apenas após colocar tudo em ordem.
Gastos excessivos com serviços básicos
Os serviços básicos podem pesar bastante para a empresa, ainda mais quando falamos em empresas de médio e grande portes.
Um dos vilões é o plano de telefonia dos colaboradores. Um plano que exceda demais o consumo mensal de internet, por exemplo, pode significar um ralo de despesa perigoso.
Projetos inacabados
Os projetos inacabados são verdadeiros problemas para as empresas. De fato, ter um desses significa tempo e dinheiro investidos em algo sem retorno – e ambos fazem falta, quando falamos em crises.
Ter uma boa gestão de projetos também pode ser considerado parte de uma gestão de crise.
Aliás, projetos curtos costumam ser aliados durante crises, dado que facilitam a entrada de receitas no negócio.
Excesso de indecisões na organização
Todas as decisões precisam ser tomadas com base em dados. Da mesma forma, fazer uma análise do cenário ajuda muito.
É normal ter problemas na hora de decidir o futuro da empresa. Uma técnica simples, mas muito eficiente, é colocar no papel todas as possibilidades e seus eventuais retornos.
Gastos desnecessários com tecnologia
Por fim, a tecnologia é uma ótima aliada das empresas, mas pode se tornar um ralo de despesas perigoso. Em algumas situações, o acesso à tecnologia é caro, e nem sempre oferece um retorno saudável.
É por isso que deve-se ter cuidado na hora de contratar serviços de tecnologia. O ideal é cortar o máximo de gastos possível durante as crises, mas sem perder a qualidade dos produtos e serviços ofertados.
Ter um bom plano de negócios é um dos ingredientes principais da gestão de crise. Viu como é possível se reerguer mesmo em cenários desfavoráveis?!
Só não vale ficar de braços cruzados.